"Nem luz, nem dia,
A festa acabou quando o verão se foi.
Um rio que corria, agora é apenas um espelho gélido.
Tudo que era cor e vida, agora jaz sob um manto branco e cinza.
Sinto o vento frio a cortar fundo minha carne,
O vazio que impera nas ruas é igual ao de meu coração.
A sua partida levou consigo os últimos raios de sol,
A ilusão de que tudo seria eterno se partiu.
Enquanto a bela neve cai sobre tudo,
A beleza da dor se instala nesta moradia vazia que meu coração se tornou.
Congelado, tudo se quebra mediante a um toque suave.
E se o inverno não consumir a tudo, talvez no próximo verão, a vida retorne aqui."
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