"A minha paz está nos braços do meu algoz.
O meu coração, num jarro cheio de cinzas.
Apenas deixo o mar me levar em suas ondas...
Enquanto as lágrimas escorrem o rosto e lavam o peito ferido.
Enquanto vejo o vento espalhar o pouco que sobrou,
E o laconismo dos sentimentos a se fixar.
As flores que aos poucos murcham e desbotam,
São apenas um reflexo do que aconteceu.
O sol que se esconde atrás das nuvens,
Acinzenta um dia que era azul...
Perdida das vistas do resto mundo,
Vejo apenas a luz que está a se apagar.
O ar aos poucos começa a faltar...
Enquanto o mundo se torna um borrão.
E me afogo devagar neste mar em tempestade.
Pensando apenas no que poderia ter sido."
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