"Deixo placidamente a água da chuva escorrer pelo rosto.
Aguardo o frio gostoso que virá dominar meu corpo.
De olhos fechados me concentro em como a água limpa meu corpo.
Despejo na água que vai, todos os medos e dores.
Aceito de braços abertos e sorriso no rosto a chance de limpar tudo.
Meu peito pulsa num ritmo suave,
Numa melodia que se harmoniza com a queda das gotas.
Sinto o sangue quente, a chuva fria e a alegria.
Me permito deixar tudo de lado.
Anseio também pelo sol que chegará.
Agora deixo mais a chuva em mim,
Suave e doce.
Para deixar que quando acabe, seja eu,
Limpa de corpo e alma pura."
Nenhum comentário:
Postar um comentário