"De sal e fel,
De mar e tempestade,
De doçura e sorriso,
De coragem e medo.
De amores e esperanças,
De desconsolos e choros,
De tempo e pressa,
De lágrima e cachoeira.
De excessos e faltas,
De erros e acertos,
De querer e deixar,
De ódio e apego.
De ida sem volta,
De volta sem ida,
De caminhos e atalhos,
De memórias e 'agoras'.
De cansaço e dor,
De vontade e obstinação,
De inconsequência e resonsabilidade,
De viver e morrer.
De florecer e de murchar,
De som e cor,
De sangue e carne,
De alma e mente.
Sou tudo isso e nada disso,
Pois sou definida por não ter definição.
Me alegro de ser quem sou,
Mas sei que sou contradição."
"De sal e fel,
De mar e tempestade,
De doçura e sorriso,
De coragem e medo.
De amores e esperanças,
De desconsolos e choros,
De tempo e pressa,
De lágrima e cachoeira.
De excessos e faltas,
De erros e acertos,
De querer e deixar,
De ódio e apego.
De ida sem volta,
De volta sem ida,
De caminhos e atalhos,
De memórias e 'agoras'.
De cansaço e dor,
De vontade e obstinação,
De inconsequência e resonsabilidade,
De viver e morrer.
De florecer e de murchar,
De som e cor,
De sangue e carne,
De alma e mente.
Sou tudo isso e nada disso,
Pois sou definida por não ter definição.
Me alegro de ser quem sou,
Mas sei que sou contradição."
"De sal e fel,
De mar e tempestade,
De doçura e sorriso,
De coragem e medo.
De amores e esperanças,
De desconsolos e choros,
De tempo e pressa,
De lágrima e cachoeira.
De excessos e faltas,
De erros e acertos,
De querer e deixar,
De ódio e apego.
De ida sem volta,
De volta sem ida,
De caminhos e atalhos,
De memórias e 'agoras'.
De cansaço e dor,
De vontade e obstinação,
De inconsequência e resonsabilidade,
De viver e morrer.
De florecer e de murchar,
De som e cor,
De sangue e carne,
De alma e mente.
Sou tudo isso e nada disso,
Pois sou definida por não ter definição.
Me alegro de ser quem sou,
Mas sei que sou contradição."
Bom, o título é bom, pois, está coerente com o poema.
ResponderExcluirNão se trata de uma oposição, dentre elementos por exemplo quando você se refere à:
"De som e cor,
De sangue e carne,
De alma e mente."
Nesse sentido, não dá para ser uma lógica aristotélica ou seja, A e Não-A.
Da para perceber uma lógica kantiana no sentido da diferença e não meramente oposições, então, a ideia de antítese é insuficiente.
Contudo, supera a própria lógica kantiana pois, não se trata apenas da lógica da diferença à medida que se aceita nela a contradição como descreve no fim do poema.
Dá para interpreta de duas maneiras uma que a contradição é uma falha de discurso, uma falsa verdade que vc se apega o que significa de ser a lógica Kantiana, ou seja, formal.
Contudo, se admite que a contradição é a verdade atribuída ao real, pode-se dizer que o poema é quase possuidor de uma Lógica Dialética, pois, desmantela a ideia comum da lógica formal que a mera existência de contradição significa erro. Por exemplo o capitalismo que é um sistema o qual necessita da contradição dentre grupos para se promover e existir.
Mas não se trata de uma lógica hegeliana porque ela necessariamente precisa do outro para você pode escrever, afinal o seu eu só existi a medida que consegue distinguir os outros de vc.
Então, o q sugiro é se preferir procure consulta as pessoas para a construção de poemas como esse, pois, do contrário não há como chega ao seu eu sem ser pela lógica dialética ao meu ver.
Contudo, não significa que ficou ruim o poema, tanto que eu gostei, apenas são sugestões não me entenda mal.