De uma quietude digna de santuário,
Uma paz que só da Deusa há de vir.
A felicidade de sentir-me completa quando canto a ti.
A lua plena no céu estrelado, a formar um véu sobre mim.
A relva sob os meus pés descalços.
Sinto a brisa da noite em minha pele marcada pela Deusa,
Teu símbolo de amor e sabedoria marcando-me como tua.
E nesse passo, de cantar a ti tua beleza Grande Mãe,
Sinto o aroma de flores vindo com o vento,
E teu amor me aquece e tua presença me enche de alegria.
Dançando em volta do fogo, teu nome em meus lábios,
Tua linda face vejo em minhas lembranças,
Lembranças de uma vida ancestral que me liga a ti.
Tua prece faço com amor, e peço a ti a paz que me concedes,
Luna vem abençoar com força e amor.
Agradeço a ti minha Deusa e peço apenas que sejas,
Sejas sempre a Minha Mãe,
Serei sempre tua, tua voz e tua face na terra.
Lhe venero e agradeço,
Tua face admiro nesse céu negro, grande Diana.
domingo, 6 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Desejo e ausência.

Cada músculo tencionado de desejo e vontade a pedir,
Implorando por um pouco de teu corpo, o doce suco que vem de ti.
O teu toque a aquecer minha pele e a queimar minha carne,
Marcada em brasa pelo desejo de te ter aqui,
Sonha com o momento que fará de ti parte de mim,
E que fundirá o desejo que tenho com a chama que possuis.
No silencio deste quarto, relembro de quando te toquei pela ultima vez,
Quero te abraçar, me entregar aos poucos,
De vagar e com amor te tenho em mim,
O desejo pulsando no ritmo do coração,
A respiração oscilando aos pucos,
A lembrança de teu corpo me invade a mente,
E nesse tempo sou varrida pelo desejo avassalador de ti.
Fico em brasa e me consumo enquanto meus pensamentos vagueiam,
Imagino que estas mãos são tuas, enquanto passeiam por estas curvas.
Sinto o cheiro da tua pele,
Me entrego ao prazer culpado e secreto que invade meu corpo em ondas.
E tal qual a chama queima até consumir, me deixo levar até me extinguir.
E adormeço aqui, como se fossem teus os braços que me envolvem.
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